Dentro do amplo espectro de preocupações humanas, existe um reino de incerteza conhecido como convulsões. A epilepsia é um distúrbio neurológico que afeta milhões globalmente, caracterizado por crises recorrentes não provocadas devido à atividade neuronal anormal no cérebro[1]. Em meio aos desafios e à desinformação, o Dia Internacional da Epilepsia se destaca como um farol de defesa e esperança. O objetivo é aumentar a conscientização e incentivar a empatia para iluminar as realidades frequentemente negligenciadas da epilepsia.
1. Erradicando a Ignorância
O Dia Internacional da Epilepsia é celebrado todos os anos na segunda segunda-feira de fevereiro. Esta campanha mundial visa desmantelar mitos e estigmas em torno da epilepsia. É um momento para unir forças e fornecer apoio inabalável àqueles que navegam pelas complexidades deste distúrbio neurológico. Apesar das concepções errôneas comuns, a epilepsia não é contagiosa e indivíduos com o distúrbio podem levar vidas plenas e vibrantes. Pesquisas indicam que a educação e a conscientização são cruciais para mudar as percepções públicas e reduzir o estigma[2].
2. Aproximando-se de um Mundo “Zero Epilepsia”
O tema para 2024, "Zero Epilepsia", incorpora a aspiração coletiva de erradicar este problema neurológico em todo o mundo. Embora uma cura possa parecer um objetivo distante, os avanços contínuos em pesquisa, diagnóstico e tratamento estão abrindo caminho. Inovações, como ferramentas de diagnóstico aprimoradas para classificação de crises, são essenciais para melhorar o cuidado e o manejo dos pacientes[5]. À medida que nos aproximamos de alcançar um mundo livre de crises, vamos continuar promovendo a conscientização e apoiando aqueles afetados.
3. Compreendendo as Crises
A epilepsia é um dos distúrbios médicos mais antigos conhecidos, mas ainda está envolta em mitos e medos. Mas o que é epilepsia? Essencialmente, envolve distúrbios elétricos repentinos no cérebro que podem levar a crises, causando perda de consciência, convulsões ou sensações alteradas. Esses impulsos não convidados podem surgir de vários gatilhos, incluindo infecções, lesões cerebrais, fatores genéticos ou outros problemas médicos. É importante lembrar que uma única crise não significa automaticamente que alguém tem epilepsia; a condição é diagnosticada com base em crises recorrentes e nas causas subjacentes da excitabilidade neuronal[3].
4. Um Lugar à Mesa da Igualdade
A visão para o dia enfatiza dois objetivos ambiciosos: aumentar a cobertura dos serviços de epilepsia para 50% até 2031, garantindo que ninguém fique no escuro quando se trata de acessar o cuidado necessário. Além disso, espera-se que 80% dos países revisem suas estruturas legais para proteger os direitos dos indivíduos com epilepsia. Trata-se de garantir que todos, independentemente de sua condição, tenham um lugar à mesa da igualdade. Com apoio e recursos adequados, indivíduos com epilepsia podem prosperar e contribuir de forma significativa para a sociedade.
5. Combatendo o Estigma
Uma barreira significativa para alcançar esses objetivos é a desinformação desenfreada em torno da epilepsia e as baixas taxas de alfabetização em saúde. Essa ignorância gera estigma e exclusão social. Aqueles que não estão familiarizados com a epilepsia muitas vezes a temem, levando à evitação e discriminação contra aqueles que vivem com ela. Esse mal-entendido tem efeitos de longo alcance que permeiam todos os aspectos da sociedade, impactando a saúde mental e a qualidade de vida dos indivíduos com epilepsia[4]. Está na hora de desmistificarmos mitos e promovermos uma comunidade onde a epilepsia seja recebida com compaixão em vez de medo!
6. Pequenos Passos, Grande Impacto
Neste Dia Internacional da Epilepsia, você está ansioso para aprofundar seu conhecimento sobre a epilepsia? Aqui está sua chance de provocar mudanças de maneira descontraída. Que melhor maneira de aprender fatos intrigantes sobre a epilepsia do que visitando recursos informativos? Mais importante ainda, ajude a aumentar a conscientização compartilhando informações precisas com seus amigos e familiares!
Vamos elevar nossos esforços este ano. Vamos não apenas espalhar conscientização, mas também agir! Juntos, podemos dissipar equívocos e cultivar uma comunidade onde todos se sintam incluídos, defendendo a compaixão e a compreensão. Através de nossas ações coletivas, vamos lutar por um mundo onde a epilepsia não projete uma sombra sobre a esperança e o potencial!
Referências:
- Haohao Wu, Jia Liu, Fang Qian, Junsu Yang, Yue Wang, Shaoyong Guan. Avaliação Clínica do Levetiracetam no Tratamento da Epilepsia.. PubMed. 2022.
- Nitin Nadella, Arkadeep Ghosh, Xiang-Ping Chu. Hiperexcitabilidade em camundongos adultos com deficiência severa em Na. PubMed. 2022.
- Alexander Bryson, Christopher Reid, Steven Petrou. Revisão Fundamental de Neuroquímica: GABA. PubMed. 2023.
- Christi Cho, Maxwell Zeigler, Stephanie Mizuno, Richard S Morrison, Rheem A Totah, Melissa Barker-Haliski. Reduções em Sulfeto de Hidrogênio e Alterações nas Proteínas de Controle de Qualidade Mitocondrial São Evidentes nas Fases Iniciais do Modelo de Epilepsia Induzido Corneamente em Camundongos.. PubMed. 2022.
- Tahereh Najafi, Rosmina Jaafar, Rabani Remli, Wan Asyraf Wan Zaidi. Um Modelo de Classificação de Sinais de EEG Baseado em RNN-LSTM para Diagnosticar Epilepsia Focal e Generalizada.. PubMed. 2022.