Cada ano, no dia 1º de dezembro, o Dia Mundial da AIDS é comemorado, e não se trata apenas de usar fitas vermelhas. Há muito mais! Este dia atua como um farol, iluminando tanto as vitórias quanto os desafios na luta contínua contra o vírus devastador. Tiramos um momento para lembrar aqueles que perderam suas vidas para o HIV, prestar homenagem àqueles que lutaram bravamente e reafirmar nosso compromisso com um futuro livre do vírus. É uma plataforma global para combater o estigma, promover a conscientização e estender a mão com compaixão àqueles que enfrentam este adversário formidável. Estudos recentes mostraram que, embora a terapia antirretroviral (TAR) tenha reduzido significativamente a morbidade e a mortalidade associadas ao HIV/AIDS, é essencial abordar as barreiras à adesão à medicação e à retenção de cuidados para maximizar seu impacto [2]. Então, vamos nos preparar para aprender, sentir e, mais importante, ser a mudança!
1. Lembrar e Recomprometer-se
O tema deste ano, “Dia Mundial da AIDS 35: Lembrar e Comprometer-se”, serve como um lembrete comovente para honrar aqueles que perdemos e participar ativamente da campanha global contra o estigma em torno do HIV. É um forte chamado à ação, instando todos nós a fazer um compromisso firme com um futuro onde o HIV não seja mais visto como uma ameaça à saúde pública. Agora, 35 anos após o primeiro Dia Mundial da AIDS ser comemorado, nos encontramos em um ponto crucial, tendo feito avanços significativos em pesquisa, tratamentos melhorados e uma compreensão mais profunda do vírus. Por exemplo, a TAR transformou o HIV em uma condição crônica gerenciável, mas a emergência de falhas no tratamento e resistência a medicamentos continua sendo uma preocupação [4]. Que esses avanços nos inspirem a reacender nossos esforços e ultrapassar os limites a um ponto onde as sombras do HIV não pairam mais sobre a humanidade!
2. Um Olhar Mais Próximo
Para aqueles que podem não saber, vamos explicar o HIV. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um vilão sorrateiro que interrompe o sistema imunológico humano, podendo levar ao estágio avançado conhecido como síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). O ponto chave é que o HIV deve ser contraído antes que a AIDS possa se desenvolver. No entanto, nem todos com HIV desenvolverão AIDS como uma doença grave. A infecção se espalha através de sexo desprotegido, compartilhamento de agulhas, produtos sanguíneos contaminados e durante o parto. Pesquisas mostraram que a iniciação precoce da TAR pode reduzir significativamente a progressão para AIDS, independentemente da contagem de células CD4 no início do tratamento [5]. Portanto, você realmente precisa se proteger!
3. Febre ou Mais?
O HIV frequentemente se apresenta com sintomas vagos que podem facilmente ser confundidos com gripe no início. Se você estiver em dúvida, a única maneira de saber com certeza é fazer o teste. Sintomas como febre, calafrios, fadiga e dor muscular podem ser enganosos e podem não levantar preocupação em alguns indivíduos. Após essa fase inicial, se não testado e tratado a tempo, a infecção pode progredir para AIDS em estágio avançado. Nos estágios posteriores, sintomas graves como perda de peso, linfonodos inchados e infecções oportunistas podem ocorrer. Um estudo destacou o papel crítico da detecção precoce em capacitar intervenções e gerenciamento oportunos [3]. É aqui que a detecção precoce realmente se torna um super-herói!
4. Vivendo Sem Correntes
A dura verdade é que não há uma cura definitiva para esta infecção viral persistente. Mas espere - existem tratamentos disponíveis que podem manter a carga viral sob controle, permitindo que os infectados levem vidas normais. Independentemente do estágio da infecção, qualquer pessoa diagnosticada com HIV é colocada em TAR (terapia antirretroviral), que pode suprimir o vírus, tornando-o indetectável e intransmissível. Isso é particularmente crucial, pois estudos indicam que manter a adesão à TAR é vital para alcançar esses resultados e prevenir o desenvolvimento de resistência a medicamentos [1].
5. A Primeira Lista de Verificação ‘AIDS’!
Vamos tirar um momento para apreciar todo o progresso feito na batalha contra o HIV e a AIDS. Seja honesto antes de qualquer encontro íntimo e faça questão de se testar regularmente para DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Melhore suas práticas de sexo seguro com preservativos e considere o PrEP em situações de alto risco. Evite compartilhar quaisquer itens potencialmente contaminados, como lâminas de barbear e agulhas de tatuagem, especialmente se forem de fontes duvidosas.
Ao concluir esta discussão, que o tema “Lembrar e Recomprometer-se” acenda um poderoso chamado à ação! Entender o HIV ou a AIDS é crucial, pois este inimigo elusivo só pode ser combatido com conhecimento e ações sábias. A pesquisa contínua nos dá esperança de que uma cura completa não está longe. Até lá, vamos trabalhar juntos para criar um espaço onde a conscientização encontre impacto!
Referências:
- Esther Ugo Alum, Daniel Ejim Uti, Okechukwu Paul-Chima Ugwu, Benedict Nnachi Alum. Rumo a uma cura - Avançando modalidades de tratamento para HIV/AIDS além da terapia antirretroviral: Uma Revisão.. PubMed. 2024.
- Mihretu Tarekegn, Ararso Baru, Assefa Seme. Níveis de adesão aos medicamentos ART opção B+ e fatores associados entre mulheres grávidas que seguem os serviços de ART em instalações de saúde pública da Zona de East Shawa, Oromia, Etiópia.. PubMed. 2019.
- Midori Nakamura-Hoshi, Yusuke Takahara, Saori Matsuoka, Hiroshi Ishii, Sayuri Seki, Takushi Nomura, Hiroyuki Yamamoto, Hiromi Sakawaki, Tomoyuki Miura, Tsuyoshi Tokusumi, Tsugumine Shu, Tetsuro Matano. Vacina terapêutica mediada por Gag-específico CD8. PubMed. 2020.
- Andualem Genet, Zewdie Mekonnen, Endalew Yizengaw, Daniel Mekonnen. Falha no tratamento antirretroviral de primeira linha e fatores associados entre pessoas vivendo com HIV no noroeste da Etiópia.. PubMed. 2021.
- Alejandro Kral, Jorge Cortés, Gonzalo Wilson. [Condição imunológica e virológica de pacientes adultos com infecção por HIV no início da terapia antirretroviral no Hospital Carlos van Buren. Comparação dos períodos de 2013 e 2015].. PubMed. 2018.