Uma pergunta comum que todos fazem é: o colesterol é bom ou ruim para você? Bem, o colesterol tem os dois lados. Em níveis normais, é essencial para o corpo, ajudando na produção de hormônios e na construção de células. No entanto, níveis elevados de colesterol podem colocar sua saúde em risco silenciosamente, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares. Pesquisas indicam que altos níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são particularmente preocupantes, pois contribuem para a aterosclerose e doenças cardíacas, enquanto a lipoproteína de alta densidade (HDL) desempenha um papel protetor ao facilitar o transporte de colesterol para o fígado para excreção, reduzindo assim o risco cardiovascular [1].
Você pode ouvir de profissionais de saúde sobre os benefícios do colesterol bom. Mas o que exatamente é colesterol bom? Existem dois tipos principais de colesterol, com base no tipo de proteína que o transporta—lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são tipicamente conhecidas como o colesterol ruim porque depositam colesterol no corpo, levando a potenciais problemas de saúde. Por outro lado, a lipoproteína de alta densidade (HDL) é considerada o herói, pois coleta o excesso de colesterol das artérias e o transporta para o fígado para descarte, contribuindo assim para a saúde cardiovascular [2].
Então, como sabemos quais alimentos são ricos em colesterol bom? Vamos explorar algumas opções que podem ajudar.
1) Feijões e Leguminosas
Feijões e leguminosas são fantásticos para uma dieta saudável para o coração. Eles ajudam a melhorar os níveis de colesterol bom e são uma ótima fonte de fibra solúvel, que é amigável à gestão do colesterol. Estudos mostraram que apenas meia xícara pode diminuir significativamente os níveis de colesterol LDL enquanto melhora a proporção HDL (bom) para LDL (ruim), promovendo assim a saúde cardiovascular [3].
2) Abacates
Abacates são frequentemente considerados uma das frutas mais saudáveis. Sua riqueza em gorduras monoinsaturadas, alto teor de fibra e potássio os torna únicos. Esse tipo de gordura está ligado ao aumento dos níveis de HDL, e os abacates também podem ajudar a reduzir o colesterol LDL, tornando-os uma adição valiosa a uma dieta saudável para o coração [4].
3) Salmão
Incorporar salmão em sua dieta algumas vezes por semana pode reduzir os riscos de doenças cardíacas. Ele é rico em propriedades anti-inflamatórias e pode indiretamente aumentar o colesterol HDL ao reduzir os níveis de triglicerídeos, que são gorduras não saudáveis encontradas no sangue. Pesquisas apoiam a noção de que os ácidos graxos ômega-3, abundantes no salmão, são benéficos para melhorar a saúde cardiovascular [5].
4) Sementes de Linhaça
Essas pequenas sementes são uma potência de gorduras anti-inflamatórias e ômega-3. Elas são conhecidas por elevar os níveis de HDL, razão pela qual muitos cardiologistas recomendam adicioná-las a uma dieta equilibrada. Seu alto teor de fibra também contribui para perfis de colesterol melhorados, tornando-as uma escolha inteligente para a saúde do coração [3].
5) Azeite de Oliva
Rico em gorduras monoinsaturadas saudáveis e carregado de antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias, o azeite de oliva é uma ótima escolha para melhorar o colesterol HDL enquanto reduz os níveis de LDL. Não é apenas um realçador de sabor para as refeições; é uma adição saudável à sua rotina de cozimento e é apoiado por estudos que destacam seus efeitos benéficos nos perfis de colesterol [2].
6) Frutas Vermelhas
Frutas vermelhas—como morangos, mirtilos, framboesas, amoras e cranberries—são ricas em compostos antioxidantes como ácidos fenólicos, antocianinas, taninos e carotenoides. Esses compostos estão ligados à redução da inflamação e à melhoria do colesterol HDL, que é crucial para a saúde do coração. Sua inclusão em uma dieta equilibrada pode contribuir para melhores resultados cardiovasculares [3].
Referências:
- Yi He, Vishal Kothari, Karin E Bornfeldt. Função da Lipoproteína de Alta Densidade na Doença Cardiovascular e Diabetes Mellitus.. PubMed. 2018.
- Robin P Choudhury, Neil Ruparelia. Lipoproteínas de alta densidade e doença cardiovascular: a trama se complica.. PubMed. 2013.
- Peter P Toth. Lipoproteína de alta densidade e risco cardiovascular.. PubMed. 2004.
- Jacques Genest. Novas percepções sobre a lipoproteína de alta densidade na doença coronariana.. PubMed. 2002.
- P J Barter. Lipoproteínas de alta densidade e doença coronariana.. PubMed. 1991.